quarta-feira, 18 de abril de 2012

Seca Massacra Sertão Sergipano



Os municípios do sertão sergipano atualmente revelam um cenário devastador, a estiagem que teve início em outubro do ano passado tem massacrado o sertanejo, além do descaso público, da pobreza, famílias pelejam contra a fome e a falta d’água, aproximadamente 12 cidades sergipanas foram castigados a longa estiagem.
O nordeste brasileiro padece há décadas com a escassez de chuva, além do desprezo das autoridades políticas, o sertanejo vive a mercê de milagres, na crença de que as chuvas irão retornar ao sertão. É sabido que ao longo dos anos, a estiagem rotineira nessa localidade tem provocado uma grande crise social, propagando um sério problema político.
Contextualizando, a seca é o resultado da interação de vários fatores, alguns externos à região (como o processo de circulação dos ventos e as correntes marinhas, que se relacionam com o movimento atmosférico, impedindo a formação de chuvas em determinados locais), e de outros internos (como a vegetação pouco robusta, a topografia e a alta refletividade do solo). 


A seca que assola os municípios sergipanos tem ocasionado um enorme prejuízo à agricultura, a falta de produtividade aumenta a fome, fomenta a miséria. Uma rotina impiedosa a espera dos carros pipas que é o único meio que as mulheres encontraram para garantir a sobrevivência da sua família. Dona Francisca de 65 anos, nascida em Poço Redondo não mais suporta a fome e o imenso calor, viúva e tendo que sobreviver com menos de um salário mínimo resolveu fugir para a capital sergipana. Para ela, mesmo com saúde frágil é melhor enfrentar a cidade grande do que a estiagem que toma conta da sua terra natal.
Estudos revelam que a seca é um problema de ordem social. A falta de vontade política tem aumentado à desigualdade na distribuição de renda. Palanque das campanhas políticas o nordeste brasileiro é vítima do descaso e dos interesses políticos

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