Os
municípios do sertão sergipano atualmente revelam um cenário devastador, a
estiagem que teve início em outubro do ano passado tem massacrado o sertanejo,
além do descaso público, da pobreza, famílias pelejam contra a fome e a falta
d’água, aproximadamente 12 cidades sergipanas foram castigados a longa estiagem.
O
nordeste brasileiro padece há décadas com a escassez de chuva, além do desprezo
das autoridades políticas, o sertanejo vive a mercê de milagres, na crença de
que as chuvas irão retornar ao sertão. É sabido que ao longo dos anos, a
estiagem rotineira nessa localidade tem provocado uma grande crise social,
propagando um sério problema político.
Contextualizando,
a seca é o resultado da interação de vários fatores,
alguns externos à região (como o processo de circulação dos ventos e as
correntes marinhas, que se relacionam com o movimento atmosférico, impedindo a
formação de chuvas em determinados locais), e de outros internos (como a
vegetação pouco robusta, a topografia e a alta refletividade do solo).
A
seca que assola os municípios sergipanos tem ocasionado um enorme prejuízo à
agricultura, a falta de produtividade aumenta a fome, fomenta a miséria. Uma
rotina impiedosa a espera dos carros pipas que é o único meio que as mulheres
encontraram para garantir a sobrevivência da sua família. Dona Francisca de 65 anos,
nascida em Poço Redondo não mais suporta a fome e o imenso calor, viúva e tendo
que sobreviver com menos de um salário mínimo resolveu fugir para a capital
sergipana. Para ela, mesmo com saúde frágil é melhor enfrentar a cidade grande
do que a estiagem que toma conta da sua terra natal.
Estudos revelam que a
seca é um problema de ordem social. A falta de vontade política tem aumentado à
desigualdade na distribuição de renda. Palanque das campanhas políticas o
nordeste brasileiro é vítima do descaso e dos interesses políticos
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