quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CRACK: do Vício a morte


 A rotina é sempre a mesma. Dona Isabel sai para trabalhar antes da sete da manhã e já sabe que quando chegar no final da tarde, o seu único filho de 15 anos, J. P. Menezes estará pelas ruas, provavelmente em alguma calçada, drogado,  caído. 
 Essa é a realidade dura e cruel de muitos jovens e adolescentes. Hoje o crack é uma epidemia e de acordo com recente pesquisa, mais de 1 milhão de brasileiros já são dependentes do crack, um dado surpreendente e preocupante, uma vez que essa droga tem devastado não apenas seus usuários, mas os familiares de seus próprios dependentes.
 Na sua primeira edição especial sobre o crack o Jornal Estação Notícias traz uma discussão sobre o crescimento do consumo do crack no Brasil e no mundo.
 Segundo depoimentos de pais e dos próprios dependentes, o crack é a mais devastadora e aterrorizante de todas as drogas, nenhuma outra consegue danificar o cérebro com tanta rapidez. Além do prejuízo cerebral, o crack transforma o perfil de seus usuários, de bons mocinhos a homens cruéis e agressivos. Dificilmente uma pessoa viciada no crack consegue controlar seus expulsos violentos, e o mais alarmante, perdem completamente a noção da realidade, muitos abandonam seus lares e começam a peregrinação pelas cracolândias. Outros em busca de sustentar o vício furtam parentes, amigos e até vizinhos.
 Produzido com uma mistura de cocaína em forma de pasta não refinada com bicarbonato de sódio, apresentando uma forma de pequenas pedras, podendo ser até cinco vezes mais potente que a cocaína, o crack é de certo, uma maldição do século. 

 Segundo a literatura médica, o crack é responsável por muitos efeitos significativos e potencialmente perigosos ao corpo, tais como: infarto, derrame, problemas respiratórios, problemas mentais, dentre outros.
 Apesar do grande perigo que pode causar aos seus dependentes, o crack é tratado com descaso, embora tenha se transformado numa questão de saúde pública, muitas autoridades preferem fechar seus olhos...

Não perca a continuidade da edição especial da matéria: Crack: do Vício a Morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário